As trutas e tilápias da Korin são livres de antibióticos preventivos, utilizados em larga escala na indústria convencional.
Estudo realizado pelo Instituto Biológico, em 2014, revela que o uso excessivo de antibióticos na produção de tilápias, por exemplo, pode comprometer a sustentabilidade de rios além dos cativeiros, além de contaminar águas e colaborar para o surgimento de bactérias resistentes em humanos.
O estudo contemplou 144 amostras de água e 126 amostras de peixes do Rio Paraná, onde são produzidas grande parte das tilápias brasileiras, incluindo a da Korin, que, por sua vez, não faz uso de antibióticos na produção.
A pesquisa detectou a presença de 12 tipos de antibióticos diferentes nas produções convencionais analisadas: oxitetraciclina, tetraciclina, clortetraciclina, ciprofloxacina, enrofloxacina, sarafloxacina, norfloxacina, florfenicol, sulfatizol, sulfadimetoxina e sulfametazina.
Tais antibióticos são utilizados nas produções convencionais com o objetivo de controlar doenças que podem reduzir as populações de peixes e afetar a produção. No entanto, os danos ao meio ambiente e à saúde humana se mostram ainda maiores. Nas produções da Korin, os peixes são tratados de forma natural com fitoterápicos, probióticos e prebióticos.
Fonte: https://www5.usp.br/65720/uso-excessivo-de-antibiotico-afeta-producao-de-peixes/